terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Importante para o mundo

Li um livro um dia desses que me fez pensar um pouco mais sobre a minha importância, ou utilidade nesse mundo.

Há pessoas, aquelas "faz-tudo" que, como o termo atribuído a elas já descreve, fazem tudo. São aquele tipo que lutam contra a poluição à camada de ozônio; fazem sua parte na despoluição das ruas; conscientizam a população sobre algum assunto que ajudará para a formação de um mundo melhor; não fumam em público, evitando danos à respiração do próximo; não ouvem funk sem fone de ouvido, visando o bem-estar da audição da população que condena esse gênero musical.

Há também os "faz-nada" que não fazem nada além de praticarem tudo o que os "faz-tudo" fazem, só que ao contrário. Como poluir as ruas; contribuir para a grande porcentagem de pessoas que "escrevem" errado nas redes sociais; comer carne, contribuindo para a morte de animais; tirar onda da cara de alguém quando acontece uma desgraça, em vez de ajudá-lo; reclamar da vida; não fazer nada que beneficie a alguém, somente a si mesmo. E, bem, isso não é ser importante pro mundo.

O que seria "ser importante para o mundo"? Ok, isso todos sabem. Aprendemos nas aulas de geografia fazendo críticas sobre vários problemas sociais, econômicos, ambientais e blá, blá, blá. O negócio é que todos fazem parte de um desses grupos, ou dos dois, ou de nenhum dos dois, ou de um grupo qualquer que você inventou pra camuflar a sua culpa por não fazer nada de importante para o mundo. Porque vive reclamando por não ter o que queria, ou por ter tudo o que queria, e não ter mais o que buscar na vida.

Todos podem fazer alguma coisa para o mundo, e quem não quiser, fique aí em casa fingindo que estuda enquanto está assistindo séries de televisão. Mas EU irei contribuir para um mundo melhor, assistindo séries de tv com você. Vamos juntos.


Ps: Brincadeira! Haha. Eu me considero uma pessoa muito ajudadora, aliás, eu não desperdiço comida, não jogo lixo na rua, faço críticas sobre várias coisas que não fazem bem à população, escrevo resenhas sobre livros REALMENTE bons, e repreendo funkeiros. Não sou uma "faz-tudo" mas também não sou uma "faz-nada". Acho que faço até mais que a minha parte nesse mundo.