quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Resenha especial: Trilogia "Divergente", Veronica Roth (com SPOILER, talvez).

Volteeeeeeeeei!

Andei lendo pouco e não tenho tido muito tempo para fazer resenhas. Tanto que terminei de ler essa coleção bem antes de lançar o filme, mas ENFIM, cá estou.

Lá estava eu de tarde lendo os últimos capítulos do meu amado "Todo Dia" e, ao mesmo tempo, mandando milhares de mensagens pro meu pai no WhatsApp, insistindo pra ele comprar outro livro pra mim. Acontece que dei uma lista com 3 livros pra ele, e "Divergente" era o que eu menos queria (mas acabou sendo o ideal <3). E adivinhem qual ele comprou? Isso mesmo, "Divergente". 

Bem, o livro conta a história de Beatrice Prior (ou Tris). Ela mora com seus pais e seu irmão Calebe em Chicago. Não essa Chicago que conhecemos, mas uma totalmente diferente; futurística, e cercada por um muro altíssimo. E nessa cidade, a sociedade é dividida em 5 facções: "Abnegation, for the selfless; Amity, for the peaceful; Candor, for the honest; Dauntless, for the brave; and Erudite, for the Intelligent". Que foram traduzidas para o português como "Abnegação, para os altruístas; Amizade, para a paz; Franqueza, para a honestidade; Audácia, para os corajosos; e Erudição, para os inteligentes". Muito interessante. Enfim, Tris e sua família são da Abnegação, onde todos são mais simples: comem da comida mais simples, se vestem com as roupas mais simples, e sua missão é sempre ajudar os outros, mesmo que signifique deixar suas próprias vontades de lado. Com 16 anos os jovens passam por um teste de aptidão, que dará as duas opções para você escolher a facção da qual fará parte pro resto da sua vida: a sua facção de nascença (facção dos seus pais), ou uma outra. Porém, Tris apresentou aptidão para mais de duas facções. Uma Divergente.

Os Divergentes são nada mais, nada menos que pessoas "indomáveis". Vistas por uns como pessoas que não podem ser controladas, mas por outras como pessoas que têm superpoderes e tal... Acontece, que quando se descobre um divergente essa pessoa é condenada à morte. Só digo uma coisa: Tris não vai morrer no primeiro livro. Isso nem é um spoiler! Conhecem alguma coleção na qual a personagem principal morre no primeiro livro? Não né? Então. 

Tris e seu irmão Calebe escolhem a facção baseada na frase "facção antes do sangue". Mas não é só escolher a facção, eles precisam passar pelo teste de iniciação. O livro foca mais na iniciação de Tris, claro, porque ela é a personagem principal.



No mais, o livro é repleto de ação, aventura e, relaxem, não é tão sangrento quanto Jogos Vorazes (sé é que você achou Jogos Vorazes sangrento). Há também um romance meio <3 que não deixa nada a desejar e nem é aquela coisa cuti-cuti. É na medida certa.

"Insurgente", pra mim, começou meio confuso, meio nada a ver. E como o próprio significado do nome do livro diz, a rebeldia das facções predomina nessa leitura. Insurgentes, rebeldes, insubordinados, se levantaram contra o sistema de facções.

"Convergente" é narrado por Tobias e por Tris. Acho que é nesse livro que você junta as peças e constrói uma moral maravilhosa da trilogia. E o final é...

Enfim,

Sem comentários sobre o final de "Convergente".

Nem vou dizer que ameeeeeeeei os personagens, que achei todos super originais. Também nem vou dizer que a Tris é uma pessoa incrível! Nem que acontece um romance super ideal no decorrer da coleção, entre dois personagens magníficos! E também que essa se tornou a minha coleção distópica preferida de todos os tempos! (Por enquanto).

Não é aquela distopia como o livro "A Seleção", que foca exageradamente no romance, mas essa coleção foca bastante na sociedade mesmo, e trás uma crítica forte pra ela. Porém, não pense que essa crítica vai ser compreendida totalmente no primeiro livro, e sim no último, obviamente.

Muitos dizem que é imitação de Jogos Vorazes, e eu não sei dizer porque nunca li a tal coleção. Porém, sendo imitação ou não, os personagens são insubstituíveis e únicos, independente das semelhanças.

Quem leu o livro e viu o filme com certeza esperava mais; e quem viu o filme e quer ler o livro, tenho certeza que este preferirá as belas palavras de Veronica Roth a um roteiro baseado em não sei que escrito por Vanessa Taylor e Evan Daugherty.