quinta-feira, 28 de março de 2013

Resenha: "A Garota das Laranjas"

"Numa carta de despedida escrita nos últimos dias de vida, um pai conta ao filho a história de sua busca por uma figura encantadora e enigmática que parece ter saído de um conto de fadas."

Desde o início, me prendi a esse livro. Não pude soltá-lo até terminar a leitura. Cheguei até a estabelecer um limite de páginas por dia pra não terminar de ler tão rápido. 
É a história de um garoto de 15 anos, no caso Georg, que lê uma carta escondida e escrita a onze anos pelo seu pai; uma carta que ele deveria ler quando fosse mais velho e tivesse maturidade pra responder à tão importante pergunta que Jan Olav (pai) queria fazer a ele.
Jan Olav relata uma história, a história da "Garota das Laranjas", que pode ser considerada como o enunciado da pergunta que ele fará a Georg. Jan descreve a garota das laranjas com tanto romantismo, que faz com que nós meninas, desejássemos ter, algum dia, um garoto que descreva a nós e a nossos detalhes com tanto amor e paixão assim.
O livro é cheio de enigmas e eu tentei decifrar a todos eles desde o começo, sem sucesso, pois tudo é revelado muito rapidamente, e quase no fim do livro.

A tão importante pergunta nos faz pensar na nossa vida, e no que faríamos. Afinal, "a gente vem uma única vez a esse mundo" e "o que é um ser humano, Georg? Quanto vale um ser humano? Será que nós somos apenas poeira que qualquer ventania levanta e espalha?".
Não estou dando spoiler, aposto que o que eu escrevi deve ter levantado hipóteses de qual seria a pergunta. Mas isso vocês só vão descobrir se lerem o livro.
Eu recomendo para todos os que têm maturidade, como Georg, de 15 anos, para saber responder à pergunta ;)



"Todos os livros deveriam começar com um desses papéis. De preferência com um escuro: vermelho-escuro, azul-escuro, de acordo com a capa. Quando você abre o livro, é como num teatro: ali está a cortina. Você a arrasta pro lado, e a apresentação começa."- "Coração de Tinta", Cornelia Funke.


terça-feira, 19 de março de 2013

Mesmos  pensamentos, mesmos sentimentos, mesma rotina; o mesmo de sempre, só mudaram os livros.