domingo, 1 de setembro de 2013

O poder da imaginação

Você tá dormindo tranquilamente com seu bichinho de pelúcia da Imaginarium, aí bate aquela vontade de ir ao banheiro e você acorda. Sonolenta, se desvencilha do edredom e do bichinho e sai da cama. Caminhando na direção do banheiro, pára. O que é aquilo a 3 metros no chão? Aquilo não estava lá quando você foi dormir. Você pensa quase racionalmente no que poderia acontecer se fosse até lá. Bem, poderia ser um sapo, e ele poderia voar na sua cara; poderia ser uma cobra enrolada que te atacaria a qualquer momento; também poderia ser o bicho papão (ah, você sempre soube que ele existia! e agora ele estava no seu quarto pronto pra te atacar); ou uma lesma, milhares de lagartas, um escorpião gigante... Ou pode ser um bichinho de estimação daqueles personagens de filme de terror! Aí você começa a olhar pra todos os cantos escuros do seu quarto procurando pela mulher de preto e a encontra do lado da sua cama! Só que, diferente do filme, você não quis se matar. Então você começa a ficar louca e tremer de medo. Claro, quem não ficaria? Você se lembra exatamente de quantos meses ficou sem conseguir dormir por causa daquele filme, e agora ela estava lá no seu quarto com uma espécie de bicho papão misturado com um sapo, uma cobra, milhares de lagartas e etc. Era muito terror pra uma pessoa só, então você encarna a criança bobona e chorona de dentro dessa adolescente que se acha madura e chama a mamãe e o papai. Eles vêm assustados, tipo, "o que será que aconteceu com minha filhinha?". Aí você fala pra eles o que tem no seu quarto, eles não veem nada, falam que você tá maluca. O monstro no chão era um par de sapatos, e não há nenhuma mulher de preto do lado da sua cama.

Isso foi uma prova viva de como a vontade de ir ao banheiro afeta sua mente.



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